IPG-IG, FIDA e Ipea lançam Atlas da extrema pobreza no Norte e Nordeste do Brasil

Por IPC-IG

Publicação mapeia a distribuição da população que vive com até R$ 70,00 em domicílios agrícolas, pluriativos e não agrícolas com base no Censo 2010

Foto: Chico Porto/JC Imagem

 

Brasília, 30 de outubro de 2015 -  O Centro Internacional de Polí­ticas para Crescimento Inclusivo (IPC-IG) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrí­cola (FIDA), em parceria com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), lançaram o "Atlas da Extrema Pobreza no Norte e no Nordeste do Brasil em 2010", que identifica os municípios dessas regiões com mai­or concentração de pessoas residentes em domicílios com renda mensal per capita de até 70 reais em 2010.

O objetivo do Atlas é mapear a pobreza rural no Brasil, identificando, inclusive, os bolsões de extrema pobreza de acordo com o tipo de atividade econômica principal das famí­lias: se puramente agrícola, pluriativa ou não agrícola. A publicação enfoca os estados do Norte e do Nordeste do paí­s, onde vive a maioria dos pobres rurais. O estudo considera a linha oficial de extrema pobreza declarada pelo Governo Federal, segundo a qual famílias cuja renda domiciliar mensal per capita era de até R$ 70,00, em 2010, encontravam-se em situação extrema pobreza.

Elaborado com base no Censo Demográfico de 2010, o Atlas apresenta mais de 80 mapas que localizam onde estão os brasileiros mais vulneráveis nos 16 estados que compõem as regiões Norte e Nordeste. Para cada um desses estados são apresentados cinco mapas que revelam os níveis de extrema pobreza municipais, para os quais considera-se o estado com um todo e as seguintes categorias de ruralidade:

  • Domicí­lios agrí­colas: aqueles em que pelo menos um membro está empregado no setor agrí­cola e 67% da renda do trabalho vem da agricultura;
  • Domicí­lios pluriativos : aqueles em que pelo menos um membro está empregado no setor agrí­cola, mas menos de 67% da renda é oriunda da agricultura.
  • Domicí­lios rurais não agrí­colas: aqueles que estão em áreas oficialmente rurais, mas sem qualquer membro do domicilio trabalhando na agricultura.
  • Domicí­lios urbanos não agrí­colas: aqueles que estão em áreas oficialmente urbanas e sem qualquer membro do domicí­lio empregado na agricultura.

Para acessar o Atlas em português gratuitamente, clique aqui